segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Mensagem do dia !

No Trabalho, racionalidade
Na Família, respeito
No Relacionamento, confiança
Consigo Mesmo, amor. (Tadany – 31 08 07)

Cargnin dos Santos, Tadany. Poema 294. www.tadany.org ®

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Laboratório da USP irá cultivar células-tronco com tecidos dentais



     A Faculdade de Odontologia da USP irá desenvolver um laboratório para pesquisa e cultivo de células-tronco com populações dentais diversas, desde dentes de leite até tecidos como o ligamento periodontal, conector do dente aos ossos da boca.
Parceira do Kings College de Londres em cinco projetos de pesquisa com células-tronco dentais, a faculdade deverá contar com novo centro em 2011. A especialista e professora de ambas instituições Andrea Mantesso, coordenadora do projeto, afirma que as pesquisas na área avançam a passos largos.

      Já é possível gerar outros tecidos dentais ou mesmo dentes inteiros a partir de células-tronco, explica Andrea, em entrevista ao G1. Uma população de células-tronco dentais não servem para qualquer aplicação, mas são extremamente promissora para os tecidos que são capazes de formar.
Células-tronco de tecidos dentais possuem aplicação limitada por não serem pluripotentes como aquelas obtidas a partir de embriões e de cordões umbilicais.
      Para obter as células-tronco, o tecido de interesse como a polpa ou o ligamento periodontal são removidos e enzimas são aplicadas para separar as células umas das outras. O último passo é afastar as células-tronco das demais que compõem o tecido. 

Histórico

      O isolamento de células-tronco a partir de tecidos dentais começou em 2000, com trabalho do professor australiano Stan Gronthos. Três anos mais tarde, a mesma equipe identificou a presença de células-tronco também em dentes de leite.

      No ano de 2004, uma equipe do Kings College, chefiada por Paul Sharpe, conseguiu construir um dente no rim de um camundongo, utilizando somente células durante o processo. Material de medula óssea foi empregado neste experimento, tido como um marco na odontologia moderna por mostrar a possibilidade de criar um dente a partir de tecidos não dentais.

      Segundo a professora Mantesso, células-tronco dentais em geral já foram empregadas em trabalhos de engenharia tecidual em órgãos não dentais.
Já se mostraram eficazes na recuperação de isquemia cardíaca e de danos na retina, além da produção de células neurais contra doenças neurológicas e musculares no combate a distrofias, afirma Andrea.
Fonte: odontologiahoje.com.br