sexta-feira, 27 de maio de 2011

Cuidados com os dentes na gravidez

Cáries, sangramento na gengiva e queda de restaurações estão entre os problemas que podem surgir na gestação. Saiba por que é fundamental visitar o dentista nesse período.

Você tem receio de ir ao dentista porque está grávida? Saiba que esse período merece atenção especial dos dentes. Isso porque, com as alterações hormonais na gestação, não é raro surgir um problema na boca. E foi exatamente o que revelou um estudo realizado pela Associação Paulista dos Cirurgiões Dentistas, em Araraquara.
Ao acompanhar 372 gestantes de São José do Rio Preto, cerca de 72% delas tinham algum problema nos dentes. "A maioria apresentou sangramento gengival, que pode ser evitado com uma boa higiene bucal em casa e visita ao dentista", afirmou Ana Rosa Kuymjian Albieri, cirurgiã-dentista e autora do estudo. Outro contratempo comum entre as entrevistadas foi o surgimento de cáries. "Há grávidas que escovam menos os dentes por causa dos enjoos. Outras se alimentam mais vezes ao dia, sem fazer a higienização adequada", diz Ana.

Risco de partos prematuros

E as complicações não param por aí. Um estudo realizado por pesquisadores das Universidades Case Western Reserve e Yale, nos Estados Unidos, mostrou que doenças periodontais podem levar a partos prematuros.
Para o estudo, foi avaliado o líquido amniótico de 46 mulheres com gravidez de alto risco. Dessas, 21 tiveram o bebê antes da hora e o exame foi positivo para bactérias para 19 mulheres. Segundo o cirurgião dentista Arnaldo Takahashi, quando há uma doença periodontal causada por bactéria, o organismo libera substâncias de defesa. Uma delas é a prostaglandina, que pode induzir a contração uterina, gerar um parto prematuro e crianças de baixo peso.

Por isso, o melhor é se prevenir: fazer um controle com o seu dentista, para remover placas e tártaros, manter uma boa escovação e não abrir mão do uso do fio dental. Caso algum problema bucal apareça, por segurança, o tratamento deve ser feito, de preferência, no segundo trimestre. “Antibióticos só em casos de emergência. E se houver necessidade há anestésicos especiais que podem ser usados na gestação”, afirma Arnaldo.


Fonte: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI27354-15548,00.html

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O homem egoísta, se ama mais do que à sua família

O homem comum, ama a sua família mais do que ao seu país

O homem mediano, ama o seu país mais do que ao planeta

O homem extraordinário, holisticamente ama o mundo. (Tadany – 04 07 10)


Cargnin dos Santos, Tadany. Ex Animo - N° 117. http://www.tadany.org/

quarta-feira, 18 de maio de 2011

E a saúde no Brasil...

Brasil está entre os 24 países que menos destinam recursos à Saúde, diz OMS (Organização Mundial de Saúde)


Governo destina menos recursos à Saúde do que a média africana. A população brasileira, por sua vez, gasta mais do que a média mundial.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou nesta sexta-feira (13/05) as "Estatísticas de Saúde Mundiais 2011", relatório elaborado com base em cerca de 100 indicadores de saúde fornecidos pelos representantes de 192 países. O documento comparou dados de levantamentos de 2008 aos atuais, e apresentou um detalhamento completo sobre a situação da Saúde no Brasil.




De acordo com o relatório da OMS, o Brasil está entre os 24 países que menos destinam recursos à Saúde. No ano 2000, o país designava 4,1% do orçamento nacional para está área. Até 2008 houve um crescimento, levando esta porcentagem a 8,6%, porém, esse número ainda representa menos da metade da média mundial, de 13,9%. Em países desenvolvidos, cerca de 16,7% do orçamento vai para a Saúde.



A média brasileira chega a ser mais baixa do que a média africana, de 9,6%. A OMS destacou que os gastos governamentais com Saúde no Brasil são o equivalente a US$ 875,00 dólares por pessoa. Esse valor representa um significativo aumento em comparação aos US$ 494,00 dólares gastados há dez anos. Ainda assim, a cota destinada a cada pessoa é dez vezes menor do que em países como Dinamarca e Holanda. Um extremo mostrado é o caso de Serra Leoa e Mianmar, que respectivamente destinam US$ 7 e US$ 2 por habitante.



Outro dado analisado pela OMS revelou que a população brasileira está gastando menos do próprio bolso com Saúde. Em 2000, 59% de tudo que era gasto com Saúde no Brasil vinha da população. Esse número caiu para 56%, e mesmo assim, está entre as taxas pagas mais altas do mundo. Dos 192 países avaliados, somente em 41 deles há um valor de contribuição mais elevado do que no Brasil.



O relatório também apontou o grande aumento na criação de planos de saúde e no valor pago pelo atendimento privado. Em média, um brasileiro gasta duas vezes mais do seu salário em saúde do que um europeu.



Os dados também apresentaram dados positivos em relação ao Brasil. A perspectiva de vida nacional aumentou de 67 para 73 anos, o que, segundo o estudo, aponta que o brasileiro vive mais do que a média mundial.

Outro dado animador é a redução de mortes de crianças de menos de um ano de idade. Em 1990, eram 46 para cada mil crianças. Atualmente, esse número caiu para 17.
 
Fonte:
http://www.odonto1.com/noticia.asp?id=627